As organizações políticas do PAIGC, nomeadamente a Juventude Africana Amílcar Cabral (JAAC), a União Democrática das Mulheres (UDEMU), entre outras, consideraram hoje, dia 9, que o Decreto Presidencial que dissolveu o Parlamento e consequente queda do Governo é ilegal.
Por isso, o partido vencedor das últimas eleições legislativas apelou ao Chefe de Estado a reconsiderar a sua decisão, respeitando a lei magna.
Em conferência de imprensa, as estruturas políticas de massa do PAIGC entendem que ainda há tempo para o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, anular a sua decisão que consideram de inexistente à luz da Constituição da República.
Salientaram que a Constituição da República descarta a possibilidade de derrubar o Parlamento nos seus primeiros 12 meses, a partir da data de tomada de posse dos deputados.
A JAAC, a UDEMU e outras organizações do PAIGC apelaram calma aos jovens sobre a atual situação política que país vive, pois, o partido está a respeitar os procedimentos legais para restabelecer a governação à coligação PAI Terra-Ranka assim como a retoma do funcionamento regular do parlamento.
Entretanto, ontem, dia 8, um grupo de militantes e simpatizantes do PAIGC foi visitar Domingos Simões Pereira na sua casa, em Bissau, no sentido de manifestar a sua solidariedade para com o político.
O Presidente de deposto parlamento, Domingos Simões Pereira, considera de inexistente o Decreto Presidencial que dissolveu a Assembleia Nacional Popular que, na sua opinião, a decisão do Chefe de Estado não respeita o plasmado na Constituição da República.
Simões Pereira considerou que o Parlamento não está dissolvido e, apenas não funciona porque há um grupo de fardados lá colocados para impedir a entrada dos deputados.
Exortou às Forças Armadas a defenderem a Constituição e não indivíduos.
Aliu Baldé