O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP), celebrou hoje, dia 10 de novembro, o 39º aniversário da sua existência
As comemorações vão culminar com a primeira Jornada da ciência aberta na Guiné-Bissau, sob o lema: “Uma ciência aberta para uma transformação inclusiva”.
A cerimónia de celebrações da efeméride foi presidida pela Secretária de Estado do Ensino Superior e Investigação Científica, Hortência Francisco Cá.
A ocasião serviu para a governante de um de grande satisfação dada as realizações feitas por esta instituição. A governante enalteceu que investigação científica é, sem dúvida, alicerce de um povo que almeja um desenvolvimento sustentável, justo e igualitário
Esta responsável lembrou que ao longo dos 39 anos da existência o INEP enfrentou vários problemas e dificuldades, porém, considerou que seria injusto não reconhecer as conquistas alcançadas, tais como a publicação das obras Científicas que contribuem para o avanço do país a nível Científico.
Segundo Hortência Cá, a investigação é, sem dúvida, alicerce de um povo que almeja um desenvolvimento sustentável, justo e igualitário. Pois a pesquisa científica é uma ferramenta que possibilita ao longo do caminhar da humanidade a descoberta da cura de algumas doenças, bem como a erradicação de várias epidemias.
Outrossim, disse que a investigação foi durante muito tempo arma usada pelos africanos e a Guiné-Bissau, em especial para rebater e combater a subjugação e operação colonial.
Hortência Francisco Cá afirmou que a Secretaria de Estado do Ensino Superior e Investigação Científica e o Ministério da Educação Nacional, do Ensino Superior e Investigação Científica estão cientes das suas responsabilidades para o desenvolvimento da Guiné-Bissau.
Cá anunciou que o Governo pretende labutar, através do INEP, sem hesitação, de forma a aliar o saber académico à criação de capacidades de proporcionar potencialidades para o progresso sustentável da sociedade guineense.
Assegurou que enquanto responsável pela Investigação Científica, vão intervir junto do Governo de modo a possibilitar ao INEP a fomentar a investigação de qualidade, capaz de fornecer suporte técnico e institucional às ações do Executivo para a formulação e reformulação das políticas e programas o desenvolvimento.
“É imperativo que o INEP continue com a recolha e inventariação dos documentos, artes e culturas nacionais e continue guardiã da salvaguarda do património documental e memória nacional”.
Por sua vez, o diretor-geral do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP), João Paulo Pinto Có, disse que depois da criação do INEP há mais de 30 anos, a perceção atual é de retrocesso em relação ao processo da valorização da ciência na sua generosidade.
Pinto Có lamenta a falta de políticas públicas direcionadas, do fraco investimento e a não contemplação dos mecanismos científicos nos planos e ações governativas.
Entretanto, o INEP propõe organizar um conjunto de atividades, como mecanismo de reconfiguração do lugar e papel da ciência na sociedade guineense.
Adelina Pereira de Barros