O Primeiro-ministro presidiu hoje à cerimónia do lançamento da Estratégia Nacional de Inclusão Financeira, que se afigura como um instrumento primordial para a orientação e o delineamento das políticas que regem o desenvolvimento dos serviços financeiros.
O documento, segundo uma nota, estabelece de forma precisa as diretrizes fundamentais que guiarão as iniciativas da Guiné-Bissau ao longo de um período de cinco anos, isto é, 2023-2027. O objetivo é promover a inclusão financeira para cerca de 90 por cento da população adulta.
Esta estratégia revela-se como um “pilar fundamental” para impulsionar o desenvolvimento socioeconómico do país. Ela está em harmonia com o documento quadro das Políticas e Estratégia Regional de Inclusão Financeira, e em consonância com as premissas estabelecidas pelo Plano Nacional de Desenvolvimento 2020-2023, o qual se encontra alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, propostos pelas Nações Unidas para o horizonte 2030.
Cinco eixos estratégicos compõem o documento, a saber: saneamento e reforço do setor da microfinança; reforço da cultura financeira da população e proteção dos utilizadores de serviços financeiros; promoção de metodologias e produtos financeiros adaptados e reforço da cobertura territorial dos serviços financeiros; desenvolvimento do ecossistema para a inclusão financeira; desenvolvimento das FinTechs.
A Estratégia Nacional de Inclusão Financeira tem como principais grupos-alvo as populações rurais, pessoas com pouca educação financeira, pequenas e médias empresas, bem como mulheres e jovens.
O diploma é desenvolvido pelo Ministério da Economia e Finanças, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO).
O ato decorreu na presença do ministro da Economia e Finanças, Suleimane Seide, da representante residente do PNUD, Alessandra Casazza, da diretora nacional do BCEAO, Zenaida Cassamá, entre outras personalidade ligadas a classe empresarial, instituições bancárias, universidades e organizações da sociedade civil.
Ibraima Sori Baldé