O encarregado de negócios da Embaixada da Cina, Li Feng, lançou no dia 26 de setembro, o “Livro Branco”, intitulado “Uma Comunidade Global Com Futuro Compartilhado, uma iniciativa, a partir da qual, o gigante asiático quer construir um mundo de paz duradoura, de segurança, próspero, aberto e inclusivo.
No ato da apresentação dessa visão chinesa, Feng disse tratar-se de um valor comum para a humanidade, que é paz, desenvolvimento, equidade, justiça, democracia e liberdade.
Por outro lado, sublinhou que esse livro branco descreve as ações e contribuições da República Popular da China na promoção de uma comunidade global com futuro compartilhado, e apela a todos os países para que promovam os valores comuns, para que junto se “possaos construir um mundo melhor”.
Li Feng diz acreditar que o livro possa ajudar as pessoas e a comunidade internacional a compreender melhor o significado desse conceito e os grandes objetivos da diplomacia de um grande país, com características chinesas.
Segundo ele, a inauguração de novo tipo de relações internacionais, na base de princípios de respeito mútuo, imparcialidade, justiça e cooperação, em que todos ganham, um caminho fundamental para alcançar o desenvolvimento e democracia global.
“Nos últimos dez anos, a construção de uma comunidade global com futuro compartilhado passou de ideia à ação, de visão a realidade, e que foi inscrito nas resoluções da Assembleia Geral das Nações Unidas durante seis anos consecutivos. Foi igualmente inscrito nas resoluções ou declarações de mecanismos multilaterais como a Organização de Cooperação de Shangai e o BRICS”.
No entanto, defendeu a criação de um ambiente favorável à segurança universal abrangente, cooperativo e sustentável, a resolução de diferenças e disputas entre países através do diálogo e de consultas. De igual modo, dar atenção às preocupações legítimas de segurança de cada um e oposição à expansão desenfreada de alianças militares e à pressão sobre espaço de segurança de outros países.
Li Feng apontou a construção de um sistema de regras económicas e comerciais internacionais justo, razoável e transparente como chave para injetar maior confiança no desenvolvimento comum.
“A coexistência harmoniosa entre o homem e a natureza, para que o conceito de desenvolvimento verde possa estar profundamente enraizado nas ações das pessoas, e a construção da civilização ecológica global, podem ser feitas de forma estável e a longo prazo, para a proteção ecológica”, disse.
Para finalizar, Li Feng reiterou que o seu país está disposto a reforçar a cooperação com a Guiné-Bissau em todos os domínios.
Texto e foto: Fulgêncio Mendes Borges