A nova diretora regional de Operações do Banco Mundial (BM) para Guiné-Bissau, Senegal, Gâmbia Cabo Verde e Mauritânia, reuniu-se nesta quarta-feira, dia 13, com o ministro da Economia e Finanças para se apresentar às novas autoridades e discutir as condições de financiamento da instituição ao país.
Além disso, Keiko Miwa e Suleimane Seidi abordaram, entre outros assuntos, a consolidação fiscal, o risco fiscal que a empresa de Eletricidade e Água da Guiné-Bissau, (EAGB) ainda representa, as reformas e a gestão da dívida pública.
Sobre este último e segundo uma nota de imprensa do Ministério da Economia e Finanças, o titular da pasta prometeu dinamizar o Comité Nacional da Dívida, órgão responsável pela gestão da dívida pública.
Relativamente à EAGB, diz a nota, Suleimane Seidi fez saber que é preciso reapreciar minuciosamente o acordo existente com a empresa turca, Karpower.
O ministro reconheceu, na ocasião, a assistência e o apoio dado pelo BM, e reafirmou o engajamento do Governo no sentido de assegurar as reformas necessárias para o país.
Neste particular, a nova directora regional de Operações do Banco Mundial incitou o Governo a prosseguir com as reformas, a gestão de dívida externa e a mobilização de receitas, pressupostos que podem garantir a continuidade dos apoios do BM à Guiné-Bissau.
Ainda, as partes salientaram, a gestão da massa salarial e a implementação da Política de Ação Prioritária, designada (PPA).
A reunião contou com a presença dos secretários de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais, Augusto Menjur, do Tesouro, António Monteiro, e do Plano e Integração Regional, Mussubá Canté.
Ibraima Sori Baldé