O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, conferiu posse hoje, 8 de agosto, ao novo primeiro-ministro, Geraldo João Martins, que entretanto já identificou as prioridades da sua governação.
Após a tomada de posse, o novo Chefe do Governo afirmou que, com a colaboração de todos, é possível resolver os principais problemas que o povo enfrenta neste momento, os quais, o recém-empossado considerou de prioritários, nomeadamente a evacuação da castanha de caju, redução de preço de produtos da primeira necessidade, garantia da saúde à população, início e término dos anos escolares e garantir energia e água potável às populações.
“Perante esses desafios que nos esperam pela frente, os quais elencamos no nosso plano de emergência para a governação, conto com a total disponibilidade e apoio do senhor Presidente da República e espere de mim a indefetível lealdade”, salientou o recém-empossado.
O novo Chefe do Executivo prometeu que dentro desta semana serão conhecidos os membros do governo, tendo garantido, por outro lado, que todos os partidos que fazem parte da coligação, assim como os que assinaram o acordo de incidência parlamentar para estabilidade governativa vão constituir o próximo governo.
Afirmou que não há “soluções milagrosas”, mas quer acreditar que com o apoio de todos vai ser possível obter resultados desejados para o país. “É a razão principal de termos um governo inclusivo”, acrescentou.
“Estou convicto de que é possível desenvolver a Guiné-Bissau, por isso, não temos que olhar para trás, temos que começar a projetar o futuro com confiança, colocar a guineendade em primeiro lugar e acima de todas as diferenças que possam existir entre nós”, acreditou Martins.
Na cerimónia estiveram presentes os presidentes da Assembleia Nacional Popular, Domingos Simões Pereira, do Supremo Tribunal de Justiça, José Pedro Sambu, o Procurador-Geral da República, Bacar Biai, o presidente do Tribunal de Contas, AmaduTidjane Baldé, e chefe do governo cessante, Nuno Gomes Nabian.
Recorde-se que Geraldo Martins foi indicado pela coligação PAI-Terra Ranka, vencedora do escrutínio de 4 de junho último, com a maioria absoluta de 54 deputados, sucedendo um governo de iniciativa presidencial que havia sido liderado por Nuno Gomes Nabian.
Aliu Baldé