O diretor-geral da Solidariedade Social, Lúcio Rodrigues Balencante, manifestou a determinação do Governo em fazer firmar a política de proteção social, para que a geração vindoura possa encontrar um instrumento político de trabalho.
Essa vontade foi transmitida na cerimónia de abertura do seminário de atualização do estudo de diagnóstico do sistema de proteção social e apresentação de repositório Online para o documento de informação do setor, realizado no dia 26 do mês em curso, num dos hotéis da capital.
Segundo aquele responsável, hoje pode-se dizer que o país já dispõe dos primeiros rebentos da elaboração da política de proteção social, tendo afirmado que mesmo deixando de exercer a função, a semente já está lançada, capaz de ajudar futuros dirigentes a conseguir bons resultados.
Afirmou ainda que a ambição do Ministério da Mulher, Família e Solidariedade Social é de combater a vulnerabilidade e reduzir a pobreza, porque, segundo ele, vários documentos estratégicos de desenvolvimento foram elaborados, mas que não chegaram de ser aplicados.
Por sua vez, a representante adjunta do Unicef, Luula Mariano, disse que a proteção social é caraterizada por um conjunto de políticas e programas destinados a prevenir ou proteger todas as pessoas ao longo do seu ciclo de vida, nomeadamente contra pobreza, vulnerabilidade e exclusão social.
De acordo com a Luula Mariano, a atualização do estudo de diagnóstico em proteção social marcará a conclusão da quinta etapa do processo de elaboração da política e estratégia nacionais de proteção social.
Lembrou que a proteção social é um fator importante para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e vários outros resultados que permitem melhorar o bem-estar das famílias.
Defendeu que é urgente acelerar várias ações nas áreas de saúde, nutrição, educação, água, saneamento e higiene que podem ajudar a impulsionar o desenvolvimento económico do país.
Alfredo Saminanco