A empresa GMG INTERNACIONAL (FZC), SA, detentora de licença para a exploração de areias pesadas no Bloco 12, situado em Nhiquim, na Secção de Suzana, Setor de San Domingos, está preocupada e consternada com o incêndio ocorrido nas suas instalações, no dia 18 de abril último.
Em conferência de imprensa realizada nesta quarta-feira, dia 14 de maio, em Bissau, o administrador da referida empresa, Raimundo Joaquim Tonha, disse que o incidente causou enormes prejuízos materiais e económicos, afetando não apenas as operações, mas também a segurança e o bem-estar da empresa.
Segundo ele, trata-se de um acontecimento lamentável, porque não reflete o espírito de colaboração que sempre procuram estabelecer com a população da secção de Suzana, em particular com as tabancas próximas à zona de exploração, em Nhiquim.
“Gostaríamos de sublinhar que a presença da GMG INTERNACIONAL, SA, na Guiné-Bissau, resulta de um acordo oficial com o governo, tendo como objetivo promover o desenvolvimento sustentável do país e, em especial, daquela região, através de criação de benefícios mútuos”, salientou.
Esclareceu que desde o início das suas atividades, têm enfrentado diversos episódios de hostilidade, como ataques, ameaças sistemáticas e atos de sabotagem por parte da comunidade local, facto que lamentam profundamente, pois prejudica diretamente o trabalho e o progresso que pretendem alcançar em conjunto.
Raimundo Joaquim Tonha reafirmou o compromisso da empresa em continuar a promover o diálogo permanente com a comunidade, tendo ainda manifestado a disponibilidade de colaborar na busca de soluções que promovam o bem-estar de todos.
“Acreditamos que, com o envolvimento e o esforço conjunto de todos os filhos e amigos da Secção de Suzana, é possível impulsionar o desenvolvimento não só da secção e do Sector de São Domingos, mas também da Região de Cacheu e do país como um todo”.
A finalizar, reiterou o empenho da empresa em contribuir para a melhoria da qualidade de vida das populações locais, razão pela qual estão investir em projetos sociais nas áreas da educação, saúde e infraestrutura, com o impacto direto e positivo na vida das comunidades.
Por seu lado, o sócio maioritário, Peter Zhog, fez saber que o valor da máquina incendiada pela população é de seis milhões de dólares, o que para ele, é uma perda irreparável.
Alfredo Saminanco