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Estratégias de intervenção para 2025 discutido entre Ministério da Justiça e ONUDC

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A ministra da Justiça e dos Direitos Humanos recebeu, nesta terça-feira, 28 de janeiro, a chefe do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime Organizado (ONUDC) na Guiné-Bissau, com quem discutiu estratégias de intervenção para este ano de 2025.

O encontro entre Maria do Céu Silva Monteiro e Cristina Andrade serviu ainda para elencar algumas prioridades já definidas no programa de cooperação entre as partes.

A construção de uma sede própria da Polícia Judiciária (PJ) em Bafatá, albergando toda a região leste do país, também foi objeto de conversa entre as duas dirigentes.

À saída, a chefe do Escritório do OUNDC em Bissau considerou que uma sede da PJ na zona leste é prioridade, tendo em conta a necessidade de descentralização da investigação criminal. Por isso, disse, é importante perceber o compromisso das autoridades nacionais, nomeadamente a Polícia Judiciária, em dar continuidade a esse projeto.

Cristina Andrade falou na necessidade da prevenção junto das pessoas mais vulneráveis, sendo que o foco de todos os trabalhos deve ser junto das comunidades mais desfavorecidas, reforçando a sua habilidade para poder prevenir os problemas.

Deu conta que, durante a discussão com a ministra, abordou-se igualmente sobre um programa integrado com o Ministério da Saúde, designadamente a capacitação dos profissionais do setor sanitário para melhor poderem relacionar com pessoas ligadas a distúrbios provocados pelo uso de drogas.

“Temos trabalhado com profissionais de saúde e as organizações de base comunitária para prevenir e tratar pessoas com problemas, porque quando o mercado do consumo diminui, a oferta também diminui”, declarou.

Citando o relatório do ONUDC sobre o consumo de drogas, Andrade lembrou que o mesmo tende a aumentar na África Ocidental, onde a Guiné-Bissau é parte integrante.

Relativamente ao país e apontando dados do Observatório das Drogas e Dependências, disse que há indicador de aumento. Daí, a necessidade de capacitar os técnicos da área para que haja um estudo de prevalência com vista a alinhar as intervenções de prevenção a essa situação.

Ainda sobre drogas, essa responsável aconselha às autoridades a manter uma abordagem coordenada e equilibrada, investir fortemente no combate ao tráfico de estupefacientes e na investigação criminal, bem como criar condições de prevenção e cuidados de tratamento.

Neste sentido, manifestou o reconhecimento do ONUDC a várias iniciativas das organizações juvenis junto das comunidades, que realizam campanhas de sensibilização sobre os aspetos negativos do uso de drogas.

Ibraima Sori Baldé

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