A secretária de Estado das Comunidades recebeu, hoje, em audiências separadas, os embaixadores do Reino da Espanha, de Portugal e o representante residente do Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (PNUD), para lhes informar sobre a ambição do Governo em elaborar a Política Nacional para Emigração com vista a melhorar as condições dos guineenses que vivem no estrangeiro.
Depois da audiência, Maria Luísa Embaló disse que o documento em questão nunca existiu, de maneiras que essa é a primeira vez que o executivo, através da sua instituição, tomou a iniciativa de redigir em prol do benefício dos guineenses na diáspora.
Luísa Embaló demonstrou que o objetivo da Secretaria de Estado das Comunidades em relação a esta matéria visa melhorar o nível de segurança dos emigrantes, tendo em conta a contribuição advinda dos seus esforços, tanto nas famílias, assim como no próprio Tesouro Público.
Denunciar os infratores
A saída da audiência, o embaixador de Portugal apelou à comunidade guineense a denunciar e com provas os atos de pedidos ilícitos de dinheiro, para a obtenção de vistos na Embaixada de Portugal, em Bissau.
José Carroço considerou o encontro de trabalho de útil, porque permitiu-lhes trocar boas impressões acerca das políticas que o executivo entende prosseguir relativa a diáspora e/ou a comunidade guineense naquele país europeu.
Carroço reiterou a total abertura da Embaixada de Portugal em acompanhar o executivo guineense nessa decisão, tendo em conta a excelente cooperação existente entre os dois países no quadro bilateral.
“A terra de Camões é um país que tem comunidades espalhadas por todo mundo e que também acolhe cidadãos de vários quadrantes do mundo. Por isso, está interessado em partilhar uma experiência suscetível de permitir melhor atendimento dos povos dos dois países”, informou o diplomata.
Julciano Baldé